Dirigindo o Toyota Yaris: economia é seu ponto mais forte
Por Admin - Em 29/05/2019 às 10:40 AM
Há uma semana, dirigi o Yaris pelas ruas de Fortaleza, concedido pela Newland – autorizada cearense – e subi à bucólica Serra de Guaramiranga. Depois do seu design bem arrojado, o que mais me chamou atenção foi à economia de combustível.
Acostumado a ir e voltar da Serra e verificar o tanque abaixo da metade, eis a surpresa: estava bem acima do meio. Fiquei tão curioso que corri e fui olhar os dados do Inmetro. Realmente, o Yaris é o mais econômico da categoria, apesar de não ter motor turbo nem sistema start/stop. Na cidade com gasolina, ele faz 12,6 km/l. Média que sobe na estrada 13,8 km/l. “Ah, eis a mágica”, ponderei.
O “Calcanhar de Aquiles” isto é, o ponto fraco que pode ser melhorado com o tempo pela montadora, fica por conta do barulho do motor que invade a cabine quando o motorista pisa mais forte na estrada: o CVT faz com que os giros do motor subam muito nessa situação, prejudicando o silêncio na cabine. Entretanto, em velocidade de cruzeiro, o barulho volta ao normal e a cabine fica silenciosa. Motores aspirados têm essa peculiaridade, engenheiros afirmaram. Detalhe: o modelo é fabricado no Brasil!
Por dentro, só elogios. O volante tem uma boa pegada e vem com paddle shifts discretos, mas úteis. Os comandos de forma geral estão em posições ergonômicas. O banco do motorista é confortável e vem com os ajustes necessários.
O conforto e o espaço interno são também pontos positivos do hatch: além dos 2,55 metros de entre-eixos que garantem bom espaço para os joelhos, o assoalho é plano. Assim, quem viaja no banco do meio tem mais conforto para apoiar os pés, ok?
Os freios são bons, assim como a estabilidade, mesmo com rodas aro 15 e pneus série 65. Passou bem por buracos eventuais. Segundo engenheiros, o conjunto sofreu um reforço em molas e amortecedores para suportar a dureza nacional, enquanto a carroceria tornou-se mais rígida em comparação com o Etios.
Sob o capô do hatch
O motor 1.5 flex é emprestado do Etios, mas com ajuste para render um pouco mais: 110 cv de potência e 14,9 kgfm de torque. Pode não ser muito para dar uma pitada de esportividade ao hatch, mas é suficiente para embalar os 1.150 kg do hatch com eficiência. O fôlego é bom tanto para sair da imobilidade quanto para ganhar velocidade no dia a dia da cidade. Mas, o que mais chama atenção é o bom desempenho e o conforto gerado pelo câmbio CVT de marchas continuamente variáveis.
Preços
O Yaris tem preços competitivos e vem muito bem equipado desde a versão de entrada. Espelho antiofuscante, faróis com acendimento automático, vidros dianteiros e traseiros elétricos de um-toque, faróis de neblina, travas elétricas e outros equipamentos estão disponíveis em todas as versões. O que avaliamos foi um Yaris hatch 1.5, automático e que custa na Newland R$ 79.900. Tratando-se de hatch há mais baratos, mas com motor 1.3. O manual custa R$ 67.900 e o automático custa R$ 69.900. O custo de revisões até 30.000 km é de R$ 1.168. Tentador comprar um Yaris, não é?