
Desenvolvimento regional
Apex e BID lançam programa para atrair investimentos estrangeiros aos estados
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 04/04/2025 às 3:53 PM

O lançamento do programa Investe Mais Estados aconteceu na sexta-feira em Brasília Foto: Divulgação/Apexbrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lançou nesta sexta-feira (04) o programa Investe Mais Estados. O objetivo é descentralizar e promover investimentos estrangeiros no Brasil, direcionando recursos para diversas regiões do país.
Jorge Viana, presidente da Apex, destacou a importância de equilibrar o desenvolvimento regional. “Com a nova agenda global, Norte e Nordeste se tornam endereços estratégicos devido à forte presença de energia renovável e ao potencial da bioeconomia”, afirmou.
O programa também visa estimular a exportação de produtos de pequenas e médias empresas em todas as regiões. “Queremos disponibilizar a estrutura da Apex em todos os estados, aproveitando as oportunidades especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que têm maior potencial de crescimento”, acrescentou Viana.
A Apex prevê visitas de investidores a diferentes regiões, análise de atração de investimentos, mapeamento de oportunidades, orientação sobre projetos e busca de financiadores.
Leonardo Lahud, especialista do BID, ressaltou a importância de instituições fortes e da parceria com o setor privado para o sucesso do programa. “Apresentamos aos investidores o portfólio de projetos dos estados, atraindo atenção para essas oportunidades”, explicou.
Descentralização da aplicação de recursos
Em 2024, o Brasil acumulou US$ 71,1 bilhões em Investimento Direto no País (IDP), segundo o Banco Central. No entanto, 80% das receitas geradas por empresas estrangeiras estavam concentradas no Sul e Sudeste.
O ministro da Integração Regional, Waldez Góes, enfatizou a necessidade de atenção às demais regiões. “A política nacional deve considerar as diferenças regionais para garantir uma distribuição equitativa dos investimentos”, concluiu.
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