Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC, e senador Cid Gomes, no lançamento do Pacto Cearense pela Primeira Infância – Foto: Divulgação

Durante o lançamento do Pacto Cearense pela Primeira Infância, nesta segunda-feira (7), no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o senador Cid Gomes (PSB) voltou a defender o nome do deputado federal Júnior Mano (PSB) como candidato ao Senado Federal nas eleições de 2026. Em declaração à imprensa, o ex-governador do Ceará enfatizou que o compromisso com o parlamentar foi firmado antes mesmo da filiação deste ao PSB, ocorrida em dezembro de 2023.

Questionado sobre a antecipação de nomes que estão pleiteando cargos nas próximas eleições, Cid Gomes frisou que não pretende alimentar especulações e que seu compromisso com Júnior Mano está mantido. “Esse é um compromisso meu e dele”, afirmou.  Ao Diário do Nordeste, o senador cearense completou que, “na hora certa, que não é agora, eu vou defender aquilo que me comprometi com ele”.

Segundo Cid, a movimentação política também atende à estratégia do partido para fortalecer a bancada cearense na Câmara dos Deputados, onde o PSB pretende eleger entre cinco e seis parlamentares. “Se o Júnior se deslocar para uma candidatura majoritária, isso permitirá uma realocação dessas lideranças, ajudando na eleição de outros nomes para a Câmara”, ponderou. Ao reafirmar que sua posição é parte de um “compromisso pessoal”, Cid defende que ainda é cedo para abrir esse debate.

Outras possibilidades

O senador também teceu comentários sobre a possível entrada de outros nomes na disputa. Um dos principais seria o do secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira. Sobre isso, Cid reiterou que defende que haja muitas alternativas para que possam ser apresentados, junto com os aliados, os melhores nomes.

Sobre o pleito majoritário, Cid Gomes disse que a meta é reeleger Elmano de Freitas (PT), como governador do Ceará. Além disso, seu partido busca consolidar uma bancada robusta de deputados federais e estaduais. Quanto ao próprio nome, falou apenas que sua candidatura está em segundo plano. “Primeiro, é importante fazermos uma bancada boa e reeleger o Elmano. Se sobrar alguma coisa para mim, muito bem, vou examinar na hora certa”, declarou ao Diário.