écio Lima, presidente do Sebrae, destacou que o empreendedorismo reflete a capacidade dos brasileiros de se adaptarem e garantir sua subsistência

A confiança dos Microempreendedores Individuais (MEI) mostrou um aumento significativo em 2024, conforme revela uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança dos MEI (IC-MEI) de julho registrou um crescimento de mais de 1,7 ponto em relação a julho de 2023 e um aumento de 4,9 pontos em comparação com o mês anterior. Este é o segundo aumento consecutivo no índice de confiança dos MEI neste ano.

Os setores de comércio e indústria foram responsáveis pelo desempenho positivo do índice no mês. O comércio, em particular, teve um aumento de 6,7 pontos em comparação com junho. Regionalmente, o Norte e o Centro-Oeste, seguidos pelo Nordeste, destacaram-se pelo otimismo em julho. Apesar das enchentes no estado do Rio Grande do Sul no primeiro semestre, o Sul também registrou um aumento na confiança dos MEI.

A expectativa para os próximos seis meses é apontada como o principal fator de otimismo entre os empreendedores. Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou que o empreendedorismo reflete a capacidade dos brasileiros de se adaptarem e garantir sua subsistência. Segundo Lima, a economia brasileira está se ajustando com a inflação controlada e a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, de 6,9%. Além disso, o Brasil foi o segundo principal destino de investimento estrangeiro em 2023, o que, segundo Lima, reflete os efeitos positivos do governo atual.

Outro aspecto relevante da pesquisa é que a maioria dos MEIs considera sua atividade como a principal fonte de renda. O último relatório mostrou que 95,3% dos MEIs afirmam que essa atividade é sua única ou principal fonte de renda. Quando questionados sobre a situação de suas empresas em comparação com o mesmo período do ano passado, 64% dos MEIs disseram que a situação está melhor ou igual.